Neurastenia – Florbela Espanca
“Chuva… tenho tristeza! Mas por quê?
Vento… tenho saudades! Mas de quê?…”
“Chuva… tenho tristeza! Mas por quê?
Vento… tenho saudades! Mas de quê?…”
Um desânimo repentino,
Torna tudo amargo,
Endurece a alma que se despede de você…
Era algo guardado, um dia lembrado há pouco tempo semeado, agora germinado, cultivado. Uma pequena semente sem necessidade de água ou de sol para nascer em botão. Plantada em lugar seguro, profundo sem tentações. E cresceu, tornou-se grande. Aí, um vento mau passou mas não a derrotou, nem mesmo a esfriou. Uma pequena marca daquele… Ler mais
“Silêncio, uma completa ausência de ruído,
Talvez os fantasmas caminhem,
Mas nem mesmo eles fazem tanto barulho…”