Saudades Mãe…
Como dizer?
Como explicar?
Que sinto sua falta,
E que imensa é minha dor…
Como dizer?
Como explicar?
Que sinto sua falta,
E que imensa é minha dor…
“Outra noite inteira sem dormir,
A inquietação afeta a saúde,
De olhos fechados vejo casas diferentes,
Tão bonitas! Não existem muros na frente, somente grama verde…”
“Farta chutou baldes,
Paus, barracas,
Certa ou errada,
Sabe-se lá…”
“Seu jeito incomum,
Toma formas sombrias,
Difíceis de entender,
Vagas, indistintas…”
“Chuva… tenho tristeza! Mas por quê?
Vento… tenho saudades! Mas de quê?…”
Segue o silêncio noturno,
As horas passam lentamente,
A memória é consultada,
Ela guarda os detalhes de um rosto…
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!…
“Quanta tolice, inútil vaidade,
Sem solidez, nem duração
Causa riso incontrolável,
Tanto alarde…”
“Um grande desejo,
Toma conta do ser,
Sentimento, preocupação,
Apenas sofreguidão…”
“Dia que começou feliz,
Muita pressa, correria, pensamentos agitados,
Muitos eram meus pedidos,
Uma resposta sem palavras enviada por Deus,
Numa voz baixinha a me dizer: fica tranquila filha minha,
Seu pai terreno está bem…”